05
mar
2013
Com alta rentabilidade, soja já ocupa 80 mil hectares de pasto em MS
Osvaldo Júnior
Mato Grosso do Sul, que já foi conhecido como “o Estado do boi”, reduz, ano a ano, seu rebanho bovino, que se rende a outras atividades. No momento, o golpe mais forte vem da soja, que, nesta safra, volta a ocupar uma área de 2 milhões de hectares, o que não ocorria desde 2005. O plantio toma lugar, em parte, do espaço onde havia pasto. A estimativa é de redução de 80 mil hectares de área de pastagem no Estado. A maior liquidez e a disparada de preços da oleaginosa ajudam a explicar essa situação: de 2011 para 2012, a saca do produto passou, no Estado, da média de R$ 40,70 para R$ 59,17, alta de 45%.
O quadro atual se relaciona ao desenho do agronegócio nos últimos anos, com recuo da pecuária bovina e crescimento de outras atividades, entre as quais a da soja. O rebanho bovino do Estado reduziu 17% em cinco anos: eram 26,06 milhões de cabeças em 2006 e caiu para 21,55 milhões em 2011 (dado mais recente), conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período, MS passou de segundo (atrás apenas de MT) a quarto lugar em volume de rebanho (perdendo para MT, MG e GO). O enxugamento da pecuária bovina – situação que não se restringe ao Estado nem ao País – é tamanho que torna problemática a relação entre oferta e demanda de carne.
Mato Grosso do Sul, que já foi conhecido como “o Estado do boi”, reduz, ano a ano, seu rebanho bovino, que se rende a outras atividades. No momento, o golpe mais forte vem da soja, que, nesta safra, volta a ocupar uma área de 2 milhões de hectares, o que não ocorria desde 2005. O plantio toma lugar, em parte, do espaço onde havia pasto. A estimativa é de redução de 80 mil hectares de área de pastagem no Estado. A maior liquidez e a disparada de preços da oleaginosa ajudam a explicar essa situação: de 2011 para 2012, a saca do produto passou, no Estado, da média de R$ 40,70 para R$ 59,17, alta de 45%.
O quadro atual se relaciona ao desenho do agronegócio nos últimos anos, com recuo da pecuária bovina e crescimento de outras atividades, entre as quais a da soja. O rebanho bovino do Estado reduziu 17% em cinco anos: eram 26,06 milhões de cabeças em 2006 e caiu para 21,55 milhões em 2011 (dado mais recente), conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nesse período, MS passou de segundo (atrás apenas de MT) a quarto lugar em volume de rebanho (perdendo para MT, MG e GO). O enxugamento da pecuária bovina – situação que não se restringe ao Estado nem ao País – é tamanho que torna problemática a relação entre oferta e demanda de carne.
Fonte: Correio do Estado.