De acordo com a Consultoria Trigo & Farinhas, a colheita de trigo na Argentina avança a “passos lentos”. O relatório semanal de acompanhamento das lavouras, divulgado pela BCBA (Bolsa de Cereais de Buenos Aires) nesta quinta-feira (19.10), informa que, durante a última semana, a colheita de lotes plantados mais cedo ganhou fluidez nas regiões do NOA e NEA, atingindo 1,5 % da superfície apta.
Os primeiros lotes foram colhidos nas regiões NOA e NEA, mais precisamente nas províncias de Salta, Tucumán e Chaco. “Os rendimentos relevados se situaram dentro das médias zonais, embora em algumas localidades do núcleo produtivo de Salta a falta de umidade e as geadas registradas em etapas críticas do cultivo provocaram uma redução no potencial de rendimento”, comenta a T&F.
Nas províncias de Buenos Aires e La Pampa houve uma melhora no estado hídrico dos lotes semeados com trigo, embora um pouco antes desta publicação tenham sido registradas importantes precipitações em algumas regiões do centro e oeste da província de Buenos Aires, que poderiam gerar novos alagamentos.
“Quanto ao estado fenológico, as regiões do norte do país transitam entre as fases de enchimento de grãos e a maturação fisiológica, enquanto que, na região central se encontra entre espigamento e grão pastoso”, afirma o analista da T&F Luiz Fernando Pacheco.
“Em paralelo, os núcleos produtivos do sul da área agrícola continuam desenvolvendo as etapas de perfilhamento e espigamento, com um estado sanitário que apresenta forte incidência de ferrugem, mancha amarela e outras enfermidades foliares, que deverão ser novamente controladas. As perdas de área em ambientes baixos poderão aumentar depois das últimas precipitações acumuladas, mas, os rendimentos esperados nos ambientes menos afetados são alentadores e compensariam o potencial produtivo”, conclui.
Fonte: Agrolink
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