11
fev
2014
Colheita de soja terá prejuízo de 45% por causa da estiagem em Londrina (PR)
A estiagem e as altas temperaturas devem comprometer cerca de 45% da produção de soja de Londrina e região. No mês de fevereiro, o calor se intensificou com a paralisação de uma massa de ar quente sobre o Paraná e o termômetro vem registrando índices acima dos 36ºC. Preocupados com as perdas, alguns agricultores já antecipam a colheita para evitar mais prejuízos.
A pesquisadora do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e agrometeorologista, Heverlyn Morais, ressaltou que os produtores que plantaram mais tarde serão os mais prejudicados. Quem iniciou o cultivo antes sofreu os efeitos do veranico entre 9 de 25 de dezembro de 2013, mas ainda conseguiu iniciar a colheita antes da forte estiagem do início de 2014.
"Em janeiro, a média esperada de chuva era 218 milímetros, choveu apenas 148 mm. Em algumas regiões aqui perto, como Bela Vista do Paraíso (42 km de Londrina), a nossa estação registrou 60 mm quando o esperado era 228. Está tendo uma estiagem devido a um bloqueio atmosférico, as temperaturas estão mais elevadas", avaliou.
A última chuva significativa aconteceu em Londrina no dia 25 de janeiro e as expectativas mais otimistas colocam uma previsão de novas pancadas para o meio da próxima semana. Os produtores de milho não foram afetados pela seca, pois já estão em fase final do cultivo, segundo a pesquisadora.
"Com o calor, o grão não vai preencher e as notícias não são boas porque não tem previsão de frentes frias. Quando está muito quente e muito seco, a cultura antecipa o ciclo, colhe mais cedo. Se tivesse chuva, final de fevereiro, início de março era a época da colheita. Tem muita gente passando o secante e colhendo para evitar mais perdas. Quem esperava 150 sacas deve colher 80, 90", colocou.
A pesquisadora do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e agrometeorologista, Heverlyn Morais, ressaltou que os produtores que plantaram mais tarde serão os mais prejudicados. Quem iniciou o cultivo antes sofreu os efeitos do veranico entre 9 de 25 de dezembro de 2013, mas ainda conseguiu iniciar a colheita antes da forte estiagem do início de 2014.
"Em janeiro, a média esperada de chuva era 218 milímetros, choveu apenas 148 mm. Em algumas regiões aqui perto, como Bela Vista do Paraíso (42 km de Londrina), a nossa estação registrou 60 mm quando o esperado era 228. Está tendo uma estiagem devido a um bloqueio atmosférico, as temperaturas estão mais elevadas", avaliou.
A última chuva significativa aconteceu em Londrina no dia 25 de janeiro e as expectativas mais otimistas colocam uma previsão de novas pancadas para o meio da próxima semana. Os produtores de milho não foram afetados pela seca, pois já estão em fase final do cultivo, segundo a pesquisadora.
"Com o calor, o grão não vai preencher e as notícias não são boas porque não tem previsão de frentes frias. Quando está muito quente e muito seco, a cultura antecipa o ciclo, colhe mais cedo. Se tivesse chuva, final de fevereiro, início de março era a época da colheita. Tem muita gente passando o secante e colhendo para evitar mais perdas. Quem esperava 150 sacas deve colher 80, 90", colocou.
Fonte: odiario.com