O verão começa oficialmente no dia 21 de dezembro, às 14h28, e vai até 13h15 do dia 20 de março de 2018, pelo horário de Brasília. A expectativa sobre o comportamento da chuva e da temperatura é maior em relação ao verão do que nas outras estações. É a chuva do verão que vai garantir o abastecimento de água para o consumo, para a produção agrícola, industrial e de energia hidrelétrica. Há ainda previsão de que haja grande pressão para pragas e doenças na agricultura.
De acordo com o Instituto Nacional de Metereologia (INMET) Com a presença do fenômeno La Niña de intensidade fraca, essas condições poderão ser alteradas no decorrer do período, com chuva mais contínua nas Regiões Centro-Oeste e Sudeste, índices de chuva acima do normal nas Regiões Norte e Nordeste, e irregularidade na distribuição na Região Sul, essas são as condições médias da recipitação. Quanto a temperatura, poderá ficar acima do normal na Região Sul, normal a abaixo do normal nas Regiões Sudeste e Centro-Oeste, e dentro do normal nas Regiões Nordeste e Norte do País, são as condições médias.
Nos últimos meses, a temperatura das águas do Oceano Pacífico Equatorial, mantiveram-se abaixo da média. Esse resfriamento vem sendo observado desde agosto de 2017 e indica a permanência do fenômeno La Niña pelo menos até março de 2018. Os modelos de previsão climática, gerados pelos principais centros de Meteorologia, indicam que as temperaturas da superfície do mar devem continuar abaixo da média até o mês de março de 2018, o que mostra uma tendência de continuidade do La Nina de fraca intensidade.
Conforme os dados do INMET, a maior parte da chuva no sudeste e no centro-Oeste ocorrerá principalmente na primeira metade do verão com risco elevado para enchentes. O sul do Brasil, em média, deve ter chuva abaixo da média, mas não será completamente seco, diferente da região norte, que terá muita chuva na estação. A região nordeste terá muito calor e pouco chuva, porém nas áreas produtoras terão chuva suficiente.
Fonte: Agrolink
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