Nos dois primeiros meses do ano, as importações de soja da China aumentaram 14,2% ano a ano, quando as cargas dos Estados Unidos durante uma trégua comercial desalfandegaram, informou a Reuters. A China comprou 13,51 milhões de toneladas em janeiro e fevereiro, ante 11,83 milhões de toneladas na mesma época do ano anterior, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas.
O departamento disse que combinaria totais nos dois meses em vez de liberar dados de meses individuais, informou a Reuters. A China concedeu isenções tarifárias a alguns trituradores de soja para importar soja dos EUA, disse a Reuters, mas medidas para conter o coronavírus prejudicaram as taxas operacionais nas plantas de trituração.
Prevê-se que as taxas de esmagamento comecem a se intensificar, pois a contenção do vírus mede a facilidade devido à queda nas taxas de infecção na China. Normalmente, a soja dos EUA domina o mercado no quarto trimestre e nos primeiros meses do ano, informou a Reuters.
“No porto chinês de Dallian o preço da soja grão avançou para US$ 540,55/t, contra US$ 533,93/t do dia anterior; o preço do farelo recuou para US$ 387,48/t, contra US$ 390,78/t do dia anterior e o preço do óleo, também recuou para US$ 760,57/t, contra US$ 762,22/t do dia anterior”, informaram os especialistas da T&F Consultoria Agroeconômica.
Ainda em relação à China e seus outros mercados, o país voltou a comprar 6 cargos (360.000 toneladas) de soja brasileira nesta segunda-feira, entre as duas safras, de 2020 e 2021. “Mas, nada direto da Origem, cujo mercado permaneceu travado, porque os preços internos se mantiveram de inalterados a 2 reais menores, diante do já grande abastecimento das Tradings”, concluíram.
Fonte: Agrolink
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