Da lista de alimentos consumidos no mundo o trigo é o que mais aparece nas fórmulas. Por isso, organizadores e apoiadores do Fórum Nacional do Trigo 2014 que começou ontem, dia 06 de maio em Chapecó - SC entendem que a nova sociedade de consumo, atenta a tudo, exige mais dos responsáveis pelo ‘negócio tritícola´, no sentido deque seus derivados sejam perfeitamente saudáveis.
O Brasil que, teoricamente, tem potencial para exportar TRIGO, importa 6 milhões de ton. do cereal por ano, um contrassenso sem tamanho se observamos nossas condições técnicas, de clima, solo e vocação agrícola.
Por esses motivos, a EMBRAPA TRIGO Passo Fundo - RS e a COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL ALFA promovem a partir de ontem, no Centro de Eventos da AARA em Chapecó, o VIII FÓRUM NACIONAL DO TRIGO - edição 2014.
O apoio financeiro ao FÓRUM é da BAYER e NUTRON. Na lista de correalizadores estão a EMATER-RS, COTRIPAL, COTREL, COTRISAL, COTRIJAL, COTRIMAIO, IAPAR, FUNDAÇÃO MERIDIONAL, AGRÁRIA, SISTEMA OCEPAR, COOPERATIVA INTEGRADA, OCESC/SESCOOP, EMBRAPA e MINISTÉRIO DA AGRICULTURA.
Programação:
Dia 07 de maio, hoje, às 8h30 ocorrerá a abertura oficial do FÓRUM do TRIGO com a presença de autoridades e lideranças do agronegócio e às 09h apresentação do tema "Influência do Manejo do Nitrogênio e do Ambiente na Qualidade da Farinha" com JOÃO LEONARDO PIRES, da Embrapa Trigo. Essa apresentação vai revelar prováveis alterações na qualidade da farinha por conta do tipo, quantidade e época de aplicação de Nitrogênio (N) no desenvolvimento da cultura do trigo. João Pires possui graduação em Agronomia pela Universidade de Passo Fundo, doutorado em Fitotecnia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e foi pesquisador da Fundação Estadual de Pesquisa Agropecuária do Rio Grande do Sul (FEPAGRO). Atualmente é pesquisador da Embrapa Trigo na área de Sistemas de Produção com foco de atuação em manejo das culturas do trigo e da soja, ajuste fitotécnico de cultivares de trigo, sistemas de sucessão trigo-soja e Agricultura de Precisão.
Às 10h30 de quarta-feira, a atenção inclina para o "Trigo na Visão da Nestlé com base no Mercado Consumidor". O expositor será OLIVIER MARCHAND, da própria multinacional, que desenhará quais são os desafios da NESTLÉ perante o consumidor e os reais anseios que fervilham desde a indústria até o miolo do setor produtivo em se tratando de qualidade de trigos. Olivier Maschand é panamenho com nacionalidade Belga, eng. agrônomo e Mestre em agricultura pela Cranfield University (United Kingdon), especialista em climas tropical e subtropical pela Facultés Universitaires des Sciences Agronomiques of Gembloux (Belgium), e tem dezenas de trabalhos científicos desenvolvidos para a Nestlé internacional. O almoço será na própria AARA.
Já às 13h30 é a vez de o público conhecer o Processo de Segregação do Trigo - Case Cooperalfa, com CLAUDINEY TURMINA, eng. agrônomo que atua na própria cooperativa. "Vamos revelar o antes e o depois do projeto ´caseiro´ de segregação do TRIGO, bem como os gargalos e as metas estratégicas futuras", adiantou Turmina.
E às 14h15min do dia 07 de maio ganhará espaço o assunto "Impactos de Contaminantes Químicos e Biológicos em Alimentos e a Repercussão na Cadeia Produtiva do Trigo". Conforme informou o coordenador geral do FÓRUM, primeiro vice-presidente da Cooperalfa agrônomo, Cládis Jorge Furlanetto, o painel envolverá AYRTON USSAMI - Secretário da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Culturas de Inverno, além de ANDRÉ ROSA da BIOTRIGO. Atuará na mediação, CASIANE TIBOLA da Embrapa Trigo. "Com esse debate queremos harmonizar e estreitar aspectos que regem a segurança alimentar, considerando os desafios no seio das sociedades produtiva e de consumo", disse Furlanetto. Ayrton Jun Ussami é agrônomo formado pela Escola Superior de Agricultura de Lavras - ESAL, atual Universidade Federal de Lavras - UFLA, tem MBA em Agronegócios - UnB, atuou na TERRACAP, empresa do Governo do Distrito Federal responsável pela Atividade Fundiária no Distrito Federal. É atual Consultor de Meio-Ambiente e Solos na elaboração de Estudos de Impacto Ambiental - EIA, e Relatório de Impacto Ambiental - RIMA, na área de Vegetação e Solos. Atuou com consultor da UNESCO na FUNAI e em 2002 ingressou no MAPA como Fiscal Federal Agropecuário. André Rosa é agrônomo pela UFPEL - Universidade Federal de Pelotas, tem Mestrado em Fitotecnia na Universidade Estadual de Oregon (OSU) e é Ph.D em Genética pela Universidade Estadual do Kansas (KSU) , além de sócio-proprietário e diretor de negócios da Biotrigo Genética Ltda. E a mediadora do painel, Casiane Tibola é eng. agrônoma formada pela Universidade Federal de Pelotas, possui doutorado em Agronomia pela mesma Universidade, além de ter realizado curso de pós-doutorado no Cereal Research Centre/AAFC no Canadá com foco em manejo de micotoxinas. Casiane é pesquisadora na Embrapa Trigo, concentrando-se em sistemas de rastreabilidade, controle de qualidade e micotoxinas.
A previsão é que 15h30 de quarta-feira dia 07 de maio seja lido documento que expressa as principais demandas do FÓRUM, que será apresentado depois a entidades e autoridades brasileiras. Café de encerramento será servido na sequência.
A EMBRAPA TRIGO
Neste ano, a Embrapa Trigo, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, está comemorando 40 anos. Aumento de produtividade, redução dos custos de produção, agregação de valor a produtos e expansão da área agrícola são alguns dos resultados gerados pela Embrapa Trigo nas suas quatro décadas de existência. No começo, as pesquisas estavam voltadas ao aumento da produtividade e redução dos custos. Eram essas as exigências da agricultura brasileira da década de 1970. No decorrer dos anos, os cuidados com o meio ambiente e com o consumidor passam a ser fortes preocupações da empresa. Hoje, trabalhamos demandas de qualidade e nichos de mercado, com a contribuição para a melhoria das condições de saúde e nutrição da população brasileira. Atualmente, nosso universo de clientes é de 200 milhões de brasileiros que dependem do trigo em qualidade e quantidade para sua alimentação diária.
A ALFA
A COOPEALFA emplaca 47 anos em outubro próximo, gera 2700 empregos diretos, tem 16.500 agricultores associadas sendo 76% de economia familiar, fomenta a produção de milho, soja, feijão, trigo e sementes, abastece o campo com insumos de procedência e assessoria de gestão, movimenta por ano 15 milhões de sacas de grãos, industrializa trigo das marcas Jubá, Delis, AlfaMIX e JUBÁ Padaria, e fabrica rações para consumo animal da marca Nutrialfa. Integra, entre outras participações societárias, a Central Aurora Alimentos com 30,46% daquele capital social, onde é processada a produção de suínos, aves e leite advinda da base associativa. O faturamento global da Alfa deverá passar dos R$ 2 bilhões em 2014, com contribuição tributária superior a R$ 100 milhões e com mais de 50 mil pessoas treinadas durante o ano, além de centenas de eventos de caráter técnico, e educativo-sociais.
(ASSESSORIAS de IMPRENSA da EMBRAPA TRIGO PASSO-RS e da COOPERALFA).
Fonte: Embrapa e Cooperalfa
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