A adoção de certificação do uso de práticas de produção empregadas no cultivo da soja tem crescido no Brasil. Seja em razão da possibilidade de obtenção de melhores preços pelo produto final, seja em decorrência de demandas pontuais de mercados consumidores.

Para alguns agricultores, aderir a esses sistemas significa não apenas contribuir para a preservação ambiental, mas também agregar valor ao seu produto, garantindo competitividade e abrindo oportunidades de mercado.

Diego Di Martino, diretor de sustentabilidade para a América Latina da ADM, explica existirem diversos tipos de certificações e várias pessoas jurídicas certificadoras. De um modo geral, o produtor interessado deve buscar a referência necessária para o mercado que lhe interessa. Isso porque existe um conjunto básico de demandas comum a quase todos os programas de certificação. Todavia, também há especificidades.

A ADM, por exemplo, possui o "ADM Responsible Soybean Standard" (ARS - Padrão Responsável de Soja, em tradução livre). Trata-se de um esquema de verificação voluntária que visa promover a produção agrícola responsável, tanto ambiental quanto socialmente. Esse padrão é aplicável aos fornecedores de soja da empresa e tem como objetivo principal garantir que as práticas agrícolas sustentáveis sejam não apenas adotadas, mas também mantidas ao longo do tempo.

Para garantir a conformidade com o padrão ARS, um corpo de inspeção terceirizado realiza avaliação anual, com conhecimento e credenciamento específicos para padrões de sustentabilidade. As inspeções serão gerenciadas pela própria ADM e realizadas em grupos, organizados pela empresa.

Fonte: Revista Cultivar.

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