A 19ª edição do Congresso Brasileiro de Sementes, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes – ABRATES, encerrou sexta-feira em Foz de Iguaçu – PR. Durante os quatro dias de evento foram mais de 1.400 participantes de dez países representando toda a cadeia produtiva de sementes.
Pesquisadores, estudantes, agricultores e sementeiros se reuniram para discutir os gargalos do setor, conhecer os avanços e buscar soluções para os desafios que se apresentam.
Dentre eles, o mais debatido certamente foi a pirataria e seus impactos e prejuízos para o segmento. “Com a pirataria todo o setor perde. O produtor fica com a falsa sensação de economia e na verdade colhe menos. O sementeiro perde mercado. A pesquisa perde força e apoio financeiro, essencial para custear anos de trabalho para que se chegue a cultivares seguras e produtivas. É um efeito negativo em cadeia”, explica o presidente do CBSementes e pesquisador da Embrapa Soja José de Barros França Neto.
Além das grandes culturas, como soja e milho, também tiveram espaço garantido no evento mercados que estão expansão - como as sementes forrageiras, hortícolas e florestais - e culturas como o como milheto, feijão-caupi ou crotalária. “Conseguimos trazer para o debate representantes de diferentes culturas e de diferentes segmentos do cenário sementeiro. Colocamos mercado, pesquisa, agricultor e produtores de semente para debater. O que foi muito produtivo e certamente renderá bons frutos”, conclui França Neto.
CBSementes em números:
1.400 participantes de 10 países
1.120 trabalhos apresentados
60 palestrantes
40 expositores
Volte para a Listagem