As cotações da soja registraram perdas nos futuros de Chicago nesta quarta-feira em meio a uma generalizada onda de vendas. A firmeza do dólar, que atingiu o nível mais alto deste ano contra diversas moedas fortes, segue pesando na formação dos preços futuros ao limitar a demanda no mercado físico.
A queda generalizada das commodities manteve os compradores retraídos e a ausência de notícias acabou jogando mais do lado baixista. Persistem problemas de logística no Brasil, mas aos poucos a super safra sul-americana vai chegando ao mercado internacional e, também, concorrendo para pressionar os preços. A posição maio fechou a U$ 9,60, e a posição julho a 9,6750, ambas com perdas de 8 cents/bu.
China – A forte estiagem que atinge a região sudoeste da China não está causando maiores conseqüências para os mercados de grãos. O noticiário internacional reporta que, por enquanto, há perdas de apenas 500 mil tons de canola, com algum impacto nos preços domésticos do óleo. O país produz em torno de 13,5 MT de canola. Existe, no entanto, preocupação de que o clima árido se estenda primavera adentro, prejudicando as plantações de soja, milho e arroz, cujo plantio começa a ser realizado em maio.
Mercado interno – Movimentação limitada. A taxa de câmbio, em alta, acabou limitando as perdas provocadas pela queda na bolsa norte-americana. Negócios em Paranaguá entre R$ 37,30 e R$ 37,70 e, no oeste do estado, entre R$ 32,20 e R$ 32,50 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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