As cotações da soja encerraram a sessão desta quarta-feira predominantemente no campo negativo. No início, quando os preços registraram até 10 cents de alta, o dia parecia bastante promissor. Na sequência, no entanto, a influência negativa de outros mercados pesou sobre a soja.

O dólar voltou a ganhar força e os produtores norte americanos aumentaram o volume de oferta no mercado físico. O milho viu o interesse de compradores se esvair depois do bom desempenho provocado pelo corte de 4,0 MT na estimativa dos estoques finais dos EUA.

Isto inspirava compradores também na soja. Além disto, as projeções indicam clima bastante favorável à evolução do plantio no Meio Oeste, depois de alguns dias de umidade excessiva e trabalho mais lento em muitas regiões. Por fim, o complexo passou o dia sem notícias no segmento exportador. A posição julho fechou a U$ 9,6550, perda de 0,5 cent/bu e a posição agosto, a U$ 9,6024, queda de 2,25 cents/bu.

Mercado interno – Dia de movimentação quase nula e preços mais fracos. Afora as primeiras ações do dia, tanto o câmbio quanto a CBOT se apresentaram em ligeira queda, prejudicando uma melhor evolução do preço interno. Indicações de compra em Paranaguá entre R$ 37,50 e R$ 38,00 e, no oeste do estado, entre R$ 33,50 e R$ 34,00 por saca.

Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes

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