Depois de seis sessões em queda, as cotações da soja apresentaram ganhos moderados nos futuros de Chicago nesta quinta-feira. A recuperação, no entanto, só veio no fim dos trabalhos em resposta a um mercado sobre-vendido. O dólar, que se apresentou em forte alta em razão das complicações com a economia européia e a conseqüente aversão ao risco, acabou cedendo do meio da tarde para frente e emprestou apoio aos mercados de commodities.
Contudo, de maneira geral o quadro fundamental segue baixista em decorrência do rápido avanço do plantio da nova safra dos EUA e da grande oferta originada no Brasil e na Argentina. No pior momento do dia, a posição novembro – marco para a negociação da safra norte-americana – caiu abaixo da importante marca de U$ 9,00 por bushel, o pior preço em sete meses. Julho fechou a U$ 9,44, ganhos de 5,5 cents/bu e novembro, a U$ 9,08, alta de 2,25 cents/bu.
Mercado interno – Jornada de boa movimentação e preços mais firmes. A taxa de câmbio teve momentos de ganhos expressivos, chegando ao patamar de R$ 1,8990, alta de 6,1 centavos. Em grande parte do dia os ganhos ficaram em torno de 5 centavos, vindo a cair para a metade disto no fim dos trabalhos.
As preocupações com a economia européia e a busca por títulos e moedas mais seguras seguem mantendo o câmbio em alta volatilidade. Negócios em Paranaguá entre RS 39,30 e R$ 39,70 e, no oeste do estado, entre R$ 35,00 e R$ 35,50 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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