As cotações da soja começaram o dia sob pressão nos futuros de Chicago. Vendas associadas aos ganhos da sessão anterior acabaram estimulando investidores a se desfazer de parte de suas carteiras.
No decorrer, no entanto, os operadores voltaram a focar na demanda, sobretudo no mercado norte-americano, onde os estoques são projetados em queda.
Com isto, as cotações chegaram a entrar no campo positivo em alguns momentos do dia. Depois de uma semana ruim, as exportações dos EUA ganharam fôlego e ficaram acima do esperado. Os entraves nos portos brasileiros começam a surtir efeito no mercado norte-americano, com novos negócios e prêmios em alta no Golfo do México.
De qualquer maneira, apesar da boa recuperação, os números finais ficaram praticamente inalterados em relação à sessão anterior. A posição maio fechou a U$ 9,5950, alta de 0,5 cent/bu e a posição julho, a U$ 9,67,5, com ganho de 0,75 cent/bu.
Exportações – As exportações de soja dos EUA totalizaram, na semana, 214,1 mil tons referentes à atual temporada e mais 525 mil tons referentes à safra 2010/11. Assim, na temporada já foram vendidas 35,98 MT, ante 28,07 do mesmo período do ciclo passado. As vendas da semana foram consideradas positivas já que, na semana anterior, houve bom volume de cancelamentos (wash out).
Argentina – De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Agricultura da Argentina, a produção de soja do país deverá ficar entre 51,0 MT e 55,0 MT.
Mercado interno – Dia de boa movimentação. A taxa de câmbio em alta, combinada com momentos positivos na Bolsa de Chicago, determinou ganhos nos preços internos. Soma-se a isto a necessidade de cobertura de posições de uma ou outra trading. Isto foi suficiente para despertar um forte interesse vendedor, tanto no interior, quanto nos portos.
A persistência de problemas de logística, especialmente em Paranaguá, têm travado uma melhor evolução dos negócios e, em certo sentido, valorizado o produto já disponível nos terminais portuários. Negócios em Paranaguá entre R$ 37,00 e R$ 37,50 e, no oeste do estado, entre R$ 31,50 e R$ 32,00 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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