Depois de operar em alta durante boa parte da sessão, as cotações da soja se acomodaram, fechando em baixa na Bolsa de Chicago nesta terça-feira.
As duas últimas sessões registraram sólidos ganhos em face das irregularidades climáticas que assolam diversas regiões produtoras. Isto permitiu aos negociadores que fizessem certo ajuste em suas carteiras, tidas como sobre-compradas.
De qualquer maneira, o cenário segue altista tendo com base nas duas grandes variáveis formadoras do preço. De um lado, certas dúvidas sobre o volume total de oferta, com atraso do plantio da safra sul-americana e especulações sobre possíveis perdas com a chegada precoce de geadas às regiões produtoras de soja da China e de canola no Canadá.
E, de outro lado, com a firmeza da demanda, sobretudo de parte da China, que voltou a confirmar novas e expressivas compras em solo norte-americano. A posição novembro fechou a U$ 10,80 e a posição janeiro, a U$ 10,90, ambas com perdas de 4,5 cents/bu.
Mercado interno – Jornada de movimentação lenta e preços ligeiramente mais fracos. O mercado interno está, aos poucos, se alterando com a persistente retração do produtor e com a maior disposição da indústria para abocanhar os poucos lotes ofertados.
Por isto, já é possível observar alguns negócios sendo fechados acima da paridade internacional. No fim dos trabalhos, além de perdas na bolsa norte-americana, o câmbio também acabou sendo pressionado.
Negócios em Paranaguá entre R$ 45,00 e 45,60 – mesmas bases negociadas em Ponta Grossa . No oeste do estado, indicações entre R$ 42,00 e R$ 42,50 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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