As cotações da soja voltaram a registrar perdas nos futuros de Chicago nesta quarta-feira em meio ao enquadramento de carteiras em fim de mês e ao ajuste de posições frente ao relatório trimestral de estoques. O bom avanço da colheita nos EUA e o início do plantio da nova safra no Brasil também foram tidos como elementos de pressão. Por outro lado, as projeções de forte demanda e ameaça de geadas precoces nas áreas em maturação tardia no Meio Oeste limitaram as perdas. A posição novembro fechou a U$ 10,99, queda de 11 cents/bu e a posição janeiro, a U$ 11,08, perda de 11,75 cents/bu.

Estoques – Analistas ouvidos pela agência Dow Jones esperam que o USDA mostre estoques de soja em primeiro de setembro de 4,11 MT. O relatório trimestral de estoques será apresentado nesta quintafeira. Este passa a ser o estoque final da temporada 2009/10 e inicial da temporada 2010/11. O consumo do último trimestre, somado com exportações, teria ficado ao redor de 11,4 MT. São números consistentes com o último relatório de oferta e demanda e não se espera maiores surpresas.

Mercado interno – Movimentação lenta, quase nula nesta quarta-feira. Pressão externa e queda no câmbio acabaram segurando a evolução dos preços domésticos, apesar de negócios acima da paridade de exportação. Pela absoluta falta de compradores, indicação de compra em Paranaguá entre R$ 43,50 e R$ 43,80. Em Ponta Grossa, compradores a R$ 45,00 e, no oeste do estado, entre R$ 42,50 e R$ 43,00 por saca.

Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes

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