As cotações da soja fecharam predominantemente no campo positivo nesta segunda-feira na Bolsa de Chicago. As últimas estimativas apregoando recorde de produção acabam sendo confrontadas com notícias de doenças em algumas áreas do Meio Oeste e com preocupações com bolsões de escassez de umidade no sul e agora, também, na porção mais ao norte.
Além disto, foram reportados novos negócios em volume expressivo nas exportações. Depois das perdas da semana passada, o mercado vive um momento sem direcionamento definido, vagando entre os campos positivo e negativo – suportado por algumas variáveis e pressionado por outras.
De qualquer maneira, os negociadores estão atentos à evolução final das lavouras – formação de vagens e grãos – quando doenças e intempéries podem cortar parcela da produtividade esperada.
A estreita vigilância do que se passa no campo, somada à persistente demanda, faz com que o mercado estabeleça um forte suporte nos U$ 10,00 por bushel. A posição setembro fechou a U$ 10,07, perda de 2,25 cents/bu e a posição novembro, a U$ 10,0550, alta de 1,5 cent/bu.
Produção – Depois de percorrer durante uma semana o Meio Oeste norte-americano e analisar inúmeras amostras contando vagens e medindo o tamanho das vagens, um grupo de integrantes do ProFarmer chegaram a um número recorde para a produção de soja dos EUA: 95,2 MT. A produtividade também é avaliada como um novo recorde histórico: 3.019 quilos/há.
Mercado interno – A semana começa com movimentação lenta e preços mais fracos. Na semana passada os preços internos ficaram maquiados pela necessidade de compra de algumas tradings, ávida por cobrir posições exportadas.
Neste início de semana as coisas estão mais calmas e a necessidade de cobertura não é tão evidente. Por isso, os preços estão mais ajustados com a paridade externa e em queda. Negócios em Paranaguá entre R$ 43,50 e R$ 44,50 e, no oeste do estado, entre R$ 39,50 e R$ 40,00 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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