As cotações da soja voltaram a registrar sólidos ganhos nos futuros de Chicago nesta quinta-feira. O mercado ficou muito ativo após a divulgação das projeções de plantio para a próxima safra norte-americana feita pela consultoria Informa Economics, indicando que haverá redução de área semeada com soja e aumento da área de milho.

Para a soja, a consultoria aponta uma área de 30,68 milhões de hectares, ante 31,45 milhões de hectares da última temporada, queda de 2,5%. Com esta estimativa, está posta em prática a briga por área entre as duas principais culturas semeadas no Meio Oeste.

Enquanto isto, o produtor – pelo menos boa parte deles – continuará navegando entre aumentar a área de um produto em detrimento do outro, sempre com base nos preços de mercado. O que se viu no pregão desta quinta-feira, foi exatamente isto, a perspectiva de redução de área elevou os preços da soja; em contrapartida, os preços do milho cederam em razão da perspectiva de aumento de área.

As projeções feitas pela Informa Economics reforçam ainda mais os fundamentos da soja, com probabilidade de diminuição da oferta de longo prazo. Soma-se a isto a constante firmeza da demanda e as incertezas sobre o clima na América do Sul. A posição janeiro fechou a U$ 13,39, alta de 19,5 cents/bu e a posição março, a U$ 13,47, ganhos de 19 cents/bu.

Mercado interno – Dia de movimentação lenta e de preços mais firmes. Além da melhor performance da taxa de câmbio, os preços definidos na bolsa norte-americana se apresentaram firmes ao longo do dia.

Negócios em Ponta Grossa na faixa de R$ 53,00 e, no oeste do estado, entre R$ 50,30 e R$ 50,80. Para a safra nova, negócios em Paranaguá entre R$ 52,50 e R$ 53,30 e, no oeste do estado, entre R$ 46,00 e R$ 47,00 por saca – dependendo da localização do lote, da data de disponibilização do produto e da data de pagamento (entre fevereiro e maio).

Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes

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