O mercado da soja foi pressionado pela alta do dólar e pela fraqueza de outras commodities, como petróleo e metais, nesta terça-feira na Bolsa de Chicago.
Os fundamentos tiveram pouca presença ao longo do dia. Todavia, circularam rumores sobre certa exaustão – pelo menos momentânea – da demanda chinesa, o que acabou tendo influência negativa, derrubando os prêmios no Golfo do México entre 5 e 10 cents por bushel.
Brasil – A CONAB, em sua terceira estimava de produção, projeta a safra brasileira de soja em 64,5 MT, um aumento de 13% em relação à colheita anterior, de 57,1 MT.
A área semeada é de 23 milhões de hectares, 6% acima dos 21,7 milhões de hectares plantados no ano passado. Também em alta, o IBGE projeta uma safra de 64,9 MT, 13,8% acima daquela verificada na última estação.
As principais razões são aumento de área em detrimento do milho e melhores condições climáticas.
Plantio – De acordo com levantamento semanal da consultoria Céleres, 85% da safra brasileira de soja já foi semeada, ante 87% da mesma data do ano passado.
O grande volume de chuvas no Rio grande do Sul está atrasando os trabalhos de campo. Neste estado foi semeado apenas 45%, contra 62% da mesma época de 2008. A Céleres avalia a nova safra em 64,0 MT.
Mercado interno – Mercado regional segue lento, finalizando a temporada. No oeste do estado apenas indicações de compra entre R$ 43,50 e R$ 44,50, dependendo do local de embarque e do prazo de pagamento.
Para a safra nova, indicações de compra em Paranaguá entre U$ 23,70 e U$ 23,80 para transferência em fevereiro e entre U$ 23,20 e U$ 23,30 para transferência em março/abril.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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