Apesar de operar em baixa pela maior parte da sessão, as cotações da soja ganharam força e registraram ganhos no fechamento do pregão desta quinta-feira, na Bolsa de Chicago.
A queda dos preços do trigo e do milho não foi capaz de pressionar os preços da soja, que estão bem sustentados em razão da forte demanda. Na última semana, os EUA exportaram 1,08 MT – milhões de tons –, mais que o dobro do esperado. Cerca de 80% foi para a China, que segue surpreendendo com aquisições diárias em bom volume.
O esmagamento de agosto da indústria norte-americana ficou em 3,49 MT, também acima do esperado pelo mercado. Como se vê, mesmo com as perspectivas de recorde de produtividade e de produção nos EUA, o direcionamento do mercado segue ditado pelos apelos do consumo.
A posição novembro fechou a U$ 10,9350, alta de 5 cents/bu e a posição janeiro, a U$ 11,0325, ganhos de 4,75 cents/bu.
Próxima safra – A consultoria norte-americana Informa Economics prevê diminuição da área de soja na próxima safra dos EUA, com aumento proporcional das lavouras de milho.
Para a soja, a estimativa é de plantio de 31,32 milhões de hectares, ante 31,93 milhões de hectares desta última safra e, para o milho, 36,58 milhões de hectares, contra 35,6 milhões de hectares.
Mercado interno – Dia de movimentação restrita e preços ligeiramente melhores. Sazonalmente, há uma forte restrição dos negócios nesta fase do ano.
Muitas empresas fazem os ajustes finais dos negócios no segmento exportador e, as que são indústrias, estão se voltando com mais afinco na compra de produto para esmagamento. Negócios em Paranaguá entre R$ 45,30 e R$ 45,50 e, no oeste do estado, entre R$ 42,50 e R$ 43,00 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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