Depois dos bons ganhos da sessão anterior, as cotações da soja mostraram certa fraqueza e perderam terreno nos futuros de Chicago nesta quarta-feira. Nada anormal para este período do ano, sobretudo quando chega ao mercado uma nova safra recorde. A ausência de anúncio de novas vendas externas, a pressão da chegada da nova safra norte-americana e a excelente produtividade das lavouras colhidas até agora deram o tom negativo do dia.
A falta de suporte do dólar e dos mercados de energia e metais também contribuiu para manter o mercado sob pressão. A posição novembro fechou a U$ 10,62, perda de 9,75 cents/bu e a posição janeiro, a U$ 10,72, baixa de 9,5 cents/bu.
Brasil – As principais consultorias brasileiras começam a liberar as primeiras estimativas sobre a próxima safra de soja. Para a AgRural, a colheita deve chegar a 69,8 MT, ante 68,5 MT da estação 2009/10. A área semeada deve totalizar 24,1 milhões de hectares.
Mercado interno – Mercado segue totalmente travado, com reduzido volume de oferta. Os produtores que ainda dispõem de lotes remanescentes aguardam por um melhor momento, agora que os preços domésticos começam a ficar acima da paridade de exportação. Paranaguá sem indicações de compra; Ponta Grossa, indicações ao redor de R$ 44,00 e, no oeste do estado, entre R$ 41,50 e R$ 42,00 por saca.
Fonte: Granoeste Corretora de Cereais e Sementes
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