05
out
2010
CBOT: alta produtividade pressiona soja

 

As cotações da soja fecharam predominantemente em baixa nesta primeira sessão da semana, diante do avanço da colheita e dos bons índices de
produtividade das lavouras dos EUA. A melhora do clima na América do Sul também joga no lado defensivo. O dia foi marcado por muita volatilidade, com variações positivas e negativas em relação ao fechamento anterior.

Do lado positivo pode-se citar a continuidade da boa demanda e certa exaustão do interesse vendedor. A posição novembro fechou a U$ 10,54, perda de 3 cents/bu e a posição janeiro, a U$ 10,64, baixa de 2,75 cents/bu.

Colheita – A colheita da safra de soja dos EUA chega a 37%, um ritmo bastante expressivo quando comparado aos 14% da mesma semana do ano passado. Houve progresso de 20 pontos percentuais nos últimos sete dias. Sessenta e quatro por cento das lavouras são consideradas boas/excelentes, um ponto percentual acima da semana passada; 88% entraram na fase de maturação.

Produção – Com o avanço da colheita norte-americana, vão se confirmando os bons índices de produtividade das lavouras de soja. A consultoria FC Stone avalia que a colheita chegue a 97,2 MT, um novo e disparado recorde. O USDA, no relatório de setembro, previa 94,79 MT. No ano passado a produção ficou em 91,42 MT.

Mercado interno – Jornada completamente travada, com indicações de compra em baixa. No porto, onde está praticamente tudo paralisado, as parcas  indicações ficaram entre R$ 41,50 e R$ 42,00. Em Ponta Grossa, com maior empenho das indústrias do que do setor exportador, as indicações ficaram entre R$ 42,50 e R$ 43,00. Já, no oeste do estado, ficaram entre R$ 40,00 e R$ 41,00 por saca.

Fonte: Granoeste Corretoras de Cereais e Sementes

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