22
out
2013
Caça ao trigo
Geada ajudou a reduzir a oferta do cereal para as indústrias paranaenses
Se na temporada 2012/13 o Brasil terá de trazer de fora volume recorde de trigo para suprir seu abastecimento interno, no ano que vem, a necessidade de importação deve ser ainda maior. Com os problemas ocorridos na safra do Sul do país neste ano, especialmente no Paraná, a indústria nacional calcula que precisará de ao menos 2,5 milhões de toneladas do produto colhido nos países do Hemisfério Norte. A Argentina, tradicional fornecedor brasileiro do cereal, também teve queda na produção e tem evitado exportar para não agravar a escassez.
A redução da oferta nacional está associada a ocorrência de fortes geadas nas regiões produtoras do Paraná, Rio Grande do Sul e que também atingiu os campos paraguaios.
A Abitrigo, entidade que representa os moinhos brasileiros, espera que o governo mantenha a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) no próximo ano para que possa viabilizar as importações sem aumentar mais ainda os preços do produto no mercado. A tarifa é cobrada quando algum país do Mercosul importa produto de fora do bloco. O impacto do retorno da taxa de 10% da TEC deve ser imediato nos índices de inflação, já que o trigo é matéria-prima para produtos como o pão, massa e biscoito.
2,7 mil de toneladas foi quanto o Brasil importou de trigo sem a cobrança da TEC até o momento. Maior parte veio dos EUA. A indústria espera que a isenção da tarifa seja prorrogada, e a cota ampliada para mais 600 mil toneladas.
Se na temporada 2012/13 o Brasil terá de trazer de fora volume recorde de trigo para suprir seu abastecimento interno, no ano que vem, a necessidade de importação deve ser ainda maior. Com os problemas ocorridos na safra do Sul do país neste ano, especialmente no Paraná, a indústria nacional calcula que precisará de ao menos 2,5 milhões de toneladas do produto colhido nos países do Hemisfério Norte. A Argentina, tradicional fornecedor brasileiro do cereal, também teve queda na produção e tem evitado exportar para não agravar a escassez.
A redução da oferta nacional está associada a ocorrência de fortes geadas nas regiões produtoras do Paraná, Rio Grande do Sul e que também atingiu os campos paraguaios.
A Abitrigo, entidade que representa os moinhos brasileiros, espera que o governo mantenha a isenção da Tarifa Externa Comum (TEC) no próximo ano para que possa viabilizar as importações sem aumentar mais ainda os preços do produto no mercado. A tarifa é cobrada quando algum país do Mercosul importa produto de fora do bloco. O impacto do retorno da taxa de 10% da TEC deve ser imediato nos índices de inflação, já que o trigo é matéria-prima para produtos como o pão, massa e biscoito.
2,7 mil de toneladas foi quanto o Brasil importou de trigo sem a cobrança da TEC até o momento. Maior parte veio dos EUA. A indústria espera que a isenção da tarifa seja prorrogada, e a cota ampliada para mais 600 mil toneladas.
Fonte: Gazeta do Povo