“Um regime frio se desenvolve nas próximas duas semanas sobre o Sudeste do Brasil, com o risco de 0°C indicado por alguns modelos de previsão”. A afirmação é de boletim dos analistas da Consultoria AgResource Brasil, filial da empresa norte-americana AgResource Company.
De acordo com eles os modelos variam, mas o modelo climático americano (GFS) é mais seco nas perspectivas de 15 dias para as áreas de cultura primária no Brasil até a Argentina. “A influência (úmida) do MJO prevista nas previsões da semana passada são menos prováveis, uma vez que o MJO (centro de baixa pressão que apresentam grande umidade e alta temperatura, formando tempestades torrenciais associadas a ventos em alta velocidade) é mais rápido e mais fraco do que o indicado anteriormente”, afirmam os especialistas.
O boletim da AgResource aponta que o padrão volta a ser o clima úmido dos últimos meses no Sudeste Do Brasil e Nordeste da Argentina se inverte novamente: “O Nordeste do Brasil está úmido e o restante do Brasil tem uma previsão mista, mas não tão úmida quanto indicado no final da semana passada devido a um padrão transitório equatorial pacifico MJO (centro de baixa pressão que apresentam grande umidade e alta temperatura, formando tempestades torrenciais associadas a ventos em alta velocidade)”.
CHUVAS
Ainda de acordo com a AgResource, o “tempo seco será menos comum até 23 de maio, com chuvas leves e isoladas na maioria dos dias. As chuvas favorecerão as áreas do norte com mais frequência e partes de Mato Grosso e Goiás receberão pelo menos um pouco de chuva. A chuva ficará brevemente melhor organizada do Paraguai para o sul do Brasil de hoje, 9, até terçafeira, 10”.
“A maioria das áreas do Paraguai a Santa Catarina, norte do Rio Grande do Sul e sul do Paraná receberá de 3 a 21 milímetros, com chuvas mais leves nas áreas vizinhas. Outra rodada de chuva deve cair no Paraguai e no sul do Brasil de sexta, 13, a domingo, 15. Do Paraguai ao Paraná, Santa Catarina e norte do Rio Grande do Sul devem receber de 12 a 44 milímetros, com chuvas mais leves se estendendo até o leste de Mato Grosso do Sul e sul de Minas Gerais”, acrescentam os analistas.
Fonte: Agrolink
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