10
mar
2010
Brasil está perto de novo recorde na produção de grãos, anuncia Stephanes
“Estamos muito perto de novo recorde na produção de grãos e com possibilidade de ultrapassá-lo”, destacou o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, nesta terça-feira (9), ao anunciar o 6º Levantamento da Safra de Grãos 2009/2010. Segundo o ministro, o incremento de 6,5% em relação à temporada anterior, com estimativa de 143,95 milhões de toneladas, deve-se ao aumento da produtividade e, principalmente, à influência do clima .
Os produtos destacados por Stephanes pela alta na produção foram a soja (18,2%), o milho (0,7%) e o arroz (8,7%). O ministro disse ainda que, apesar da probabilidade da safra ultrapassar os 144,1 milhões de toneladas do período recorde, em 2007/2008, é necessário aguardar mais duas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Estoques - A queda de preços decorrente da possível safra recorde preocupa o ministro, porque isso pode significar queda na renda do produtor e especulação no mercado. “O fato de termos um, dois ou três milhões a mais de toneladas não deveria influir, já que os estoques nacionais e mundiais estão extremamente baixos. É hora de recompor os estoques diante dessa pequena diferença de produção positiva”, ponderou.
Trigo – Sobre o aumento da alíquota de importação do trigo, em função da retaliação brasileira aos subsídios norte-americanos ao algodão no painel da OMC, Stephanes informou que, em princípio, não haverá impacto da medida no preço do pãozinho. “Nós importamos dos Estados Unidos, no ano passado, apenas 5% das nossas necessidades de trigo. Além disso, temos outras opções de importação, como Canadá, Rússia e, até mesmo, União Europeia”, afirmou.
Ele disse, ainda que é pequena a participação do trigo na formação do preço do pãozinho, em torno de 15%. “As demais influências são da água, eletricidade, aluguel e mão-de-obra”, completou.
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Os produtos destacados por Stephanes pela alta na produção foram a soja (18,2%), o milho (0,7%) e o arroz (8,7%). O ministro disse ainda que, apesar da probabilidade da safra ultrapassar os 144,1 milhões de toneladas do período recorde, em 2007/2008, é necessário aguardar mais duas estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).
Estoques - A queda de preços decorrente da possível safra recorde preocupa o ministro, porque isso pode significar queda na renda do produtor e especulação no mercado. “O fato de termos um, dois ou três milhões a mais de toneladas não deveria influir, já que os estoques nacionais e mundiais estão extremamente baixos. É hora de recompor os estoques diante dessa pequena diferença de produção positiva”, ponderou.
Trigo – Sobre o aumento da alíquota de importação do trigo, em função da retaliação brasileira aos subsídios norte-americanos ao algodão no painel da OMC, Stephanes informou que, em princípio, não haverá impacto da medida no preço do pãozinho. “Nós importamos dos Estados Unidos, no ano passado, apenas 5% das nossas necessidades de trigo. Além disso, temos outras opções de importação, como Canadá, Rússia e, até mesmo, União Europeia”, afirmou.
Ele disse, ainda que é pequena a participação do trigo na formação do preço do pãozinho, em torno de 15%. “As demais influências são da água, eletricidade, aluguel e mão-de-obra”, completou.