19
mar
2013
Brasil caminha para liderar em biotecnologia
De acordo com dados recentes do relatório do Serviço Internacional para a Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia (ISAAA), o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking de área plantada com transgênicos, atrás apenas dos Estados Unidos. Em 2012, pelo quarto ano consecutivo, a agricultura brasileira foi a que mais impulsionou o crescimento mundial da área plantada com variedades geneticamente modificadas (GM), com ampliação de 21% na comparação com 2011, atingindo a marca recorde de 36,6 milhões de hectares, um incremento de mais 6,3 milhões. Nenhum outro país alcançou tal expansão, desempenho que contribui para que o Brasil seja reconhecido como um líder global na adoção da biotecnologia.
O levantamento indica também o recorde da produção mundial, 170,3 milhões de hectares em 2012, o que representa uma taxa de crescimento de 6%, ou 10,3 milhões de hectares a mais do que os 160 milhões registrados em 2011. Comparando com o ano de 1996, o total plantado em 2012 representa uma ampliação de 100 vezes na área cultivada. Isso faz da transgenia a tecnologia agrícola mais rapidamente adotada da história da agricultura moderna em virtude de seus benefícios econômicos, sociais e agronômicos.
De acordo com a pesquisadora Adriana Brondani, diretora-executiva e porta-voz do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, entre os aspectos que contribuem para o bom desempenho do país no que se refere à adoção da tecnologia está o sistema regulatório estável e rigoroso, as sementes adaptadas às diferentes realidades brasileiras e o investimento em pesquisa. Notavelmente, a Embrapa desenvolveu um feijão geneticamente modificado (GM) resistente a vírus que se constituiu no primeiro evento agronômico de biotecnologia totalmente desenvolvido por uma instituição pública de pesquisa. Outro destaque do levantamento deste ano é o predomínio dos países em desenvolvimento como propulsores da adoção da biotecnologia. Dos 28 países que plantaram variedades GM no ano passado, 20 são países em desenvolvimento. Com esse desempenho, pela primeira vez, esses países, liderados por Brasil, Argentina, Índia, China e África do Sul, plantaram mais da metade da área cultivada com essas variedades (52%).
A pesquisadora explica que Mato Grosso, por ser um dos maiores produtores de grãos do país, se destaca na produção de milho, soja e algodão geneticamete modificado. Tanto, que para se ter uma idéia 89% da soja plantada no Estado é transgênica. “A política dos estudos biotecnólogicos no Brasil é bastante rigorosa. Para se ter uma idéia, para um produto geneticamente modificado ser colocado no mercado são testados se é seguro para o ser humano, outras espécies animais, bem como os impactos para o meio ambiente. O que torna este processo um pouco mais caro e demorado”.
Segundo Adriana Brondani, especialmente na cultura do milho, em que a adoção de transgênicos está em 76% da área, ainda há espaço para que o Brasil continue crescendo. “O desenvolvimento de variedades adaptadas às condições brasileiras em culturas como a do milho e, no médio e longo prazo, outras variedades GM, a exemplo da cana-de-açúcar, podem elevar ainda mais a taxa de adoção”, revela. Atualmente a maior parte dos eventos GM no Brasil tem características de resistência a insetos, tolerância a herbicidas ou as duas combinadas para soja, milho e algodão. No caso da soja, a taxa de adoção em 2012 foi de 89% e para o algodão, 50%.
O levantamento indica também o recorde da produção mundial, 170,3 milhões de hectares em 2012, o que representa uma taxa de crescimento de 6%, ou 10,3 milhões de hectares a mais do que os 160 milhões registrados em 2011. Comparando com o ano de 1996, o total plantado em 2012 representa uma ampliação de 100 vezes na área cultivada. Isso faz da transgenia a tecnologia agrícola mais rapidamente adotada da história da agricultura moderna em virtude de seus benefícios econômicos, sociais e agronômicos.
De acordo com a pesquisadora Adriana Brondani, diretora-executiva e porta-voz do Conselho de Informações sobre Biotecnologia, entre os aspectos que contribuem para o bom desempenho do país no que se refere à adoção da tecnologia está o sistema regulatório estável e rigoroso, as sementes adaptadas às diferentes realidades brasileiras e o investimento em pesquisa. Notavelmente, a Embrapa desenvolveu um feijão geneticamente modificado (GM) resistente a vírus que se constituiu no primeiro evento agronômico de biotecnologia totalmente desenvolvido por uma instituição pública de pesquisa. Outro destaque do levantamento deste ano é o predomínio dos países em desenvolvimento como propulsores da adoção da biotecnologia. Dos 28 países que plantaram variedades GM no ano passado, 20 são países em desenvolvimento. Com esse desempenho, pela primeira vez, esses países, liderados por Brasil, Argentina, Índia, China e África do Sul, plantaram mais da metade da área cultivada com essas variedades (52%).
A pesquisadora explica que Mato Grosso, por ser um dos maiores produtores de grãos do país, se destaca na produção de milho, soja e algodão geneticamete modificado. Tanto, que para se ter uma idéia 89% da soja plantada no Estado é transgênica. “A política dos estudos biotecnólogicos no Brasil é bastante rigorosa. Para se ter uma idéia, para um produto geneticamente modificado ser colocado no mercado são testados se é seguro para o ser humano, outras espécies animais, bem como os impactos para o meio ambiente. O que torna este processo um pouco mais caro e demorado”.
Segundo Adriana Brondani, especialmente na cultura do milho, em que a adoção de transgênicos está em 76% da área, ainda há espaço para que o Brasil continue crescendo. “O desenvolvimento de variedades adaptadas às condições brasileiras em culturas como a do milho e, no médio e longo prazo, outras variedades GM, a exemplo da cana-de-açúcar, podem elevar ainda mais a taxa de adoção”, revela. Atualmente a maior parte dos eventos GM no Brasil tem características de resistência a insetos, tolerância a herbicidas ou as duas combinadas para soja, milho e algodão. No caso da soja, a taxa de adoção em 2012 foi de 89% e para o algodão, 50%.
Fonte: Gazeta Digital