06
nov
2013
Bom preço anima produtores e safra de soja deve quebrar 2º recorde
A sequência de bons preços da saca de soja vem animando os produtores e a colheita do grão deve quebrar 2º recorde consecutivo no Paraná. Os números devem ajudar o Brasil a bater os Estados Unidos e assumir o posto de maior produtor mundial de soja. Em Mato Grosso do Sul, a safra 2012/2013, rendeu 5,8 milhões de toneladas e ultrapassou o melhor resultado anterior, registrado em 2009/2010. Agora, a Conab (Companhia Nacional de Abastecimento) prevê produção de 6,3 milhões de toneladas no Estado.
O recorde é resultado da ampliação da área plantada e de novas técnicas adotadas para melhorar a produção. Diretor da Aprosoja, Almir Dalpasquale estima aumento de 10% da área cultivada no Estado. Mais cauteloso, o analista de grãos da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Leonardo Carlotto, acredita em um crescimento de 5% a 6%.
Para ele, a ampliação da área plantada atende demanda mundial e é incentiva pelos bons preços da soja. "Nos últimos dois anos, a produção do grão nos Estados Unidos caiu por conta de problemas climáticos e elevou o preço da soja", explicou. Segundo o analista, entre e outubro e novembro de 2012, a saca custava em média R$ 54 e, agora, está sendo comercializada a R$ 68, uma valorização de 26%.
Ao mesmo tempo, o custo da produção também aumentou, nem, por isso, os produtores desanimaram. "Os preços históricos estão garantindo rentabilidade", justificou o corretor de grãos da Cooperativa Agrícola Mista Serra de Maracaju, Valter Dias. Pelos cálculos da Aprosoja, o custo médio da produção por hectare deverá atingir o patamar de R$ 1,4 mil, acima dos R$ 1,25 mil registrados na safra anterior.
A Famasul, por sua vez, estima gastos mais elevados e custo médio de R$ 1,7 mil por hectare, superior aos R$ 1,58 mil gastos no ano passado. Preocupação - Para Dias, ainda é cedo para estimar o custo da safra. "Depende do clima daqui para frente e das pragas", explicou. Segundo ele, há preocupação com a possibilidade da lagarta helicoverpa chegar a Mato Grosso do Sul.
"A praga surgiu no ano passado, na Bahia. Ela se reproduz rápido, é voraz e ainda não sabemos como lidar com ela", comentou. Sobre o andamento do plantio, o analista de grãos da Famasul informou que 70% do Estado da área já foi cultivada. Na região sul, os trabalhos estão mais avançados, enquanto na região norte está mais lento, com 58% efetivado. "Em Maracaju, a fase de plantio está no final e atingiu patamar de 90%", completou Valter Dias.
O recorde é resultado da ampliação da área plantada e de novas técnicas adotadas para melhorar a produção. Diretor da Aprosoja, Almir Dalpasquale estima aumento de 10% da área cultivada no Estado. Mais cauteloso, o analista de grãos da Famasul (Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), Leonardo Carlotto, acredita em um crescimento de 5% a 6%.
Para ele, a ampliação da área plantada atende demanda mundial e é incentiva pelos bons preços da soja. "Nos últimos dois anos, a produção do grão nos Estados Unidos caiu por conta de problemas climáticos e elevou o preço da soja", explicou. Segundo o analista, entre e outubro e novembro de 2012, a saca custava em média R$ 54 e, agora, está sendo comercializada a R$ 68, uma valorização de 26%.
Ao mesmo tempo, o custo da produção também aumentou, nem, por isso, os produtores desanimaram. "Os preços históricos estão garantindo rentabilidade", justificou o corretor de grãos da Cooperativa Agrícola Mista Serra de Maracaju, Valter Dias. Pelos cálculos da Aprosoja, o custo médio da produção por hectare deverá atingir o patamar de R$ 1,4 mil, acima dos R$ 1,25 mil registrados na safra anterior.
A Famasul, por sua vez, estima gastos mais elevados e custo médio de R$ 1,7 mil por hectare, superior aos R$ 1,58 mil gastos no ano passado. Preocupação - Para Dias, ainda é cedo para estimar o custo da safra. "Depende do clima daqui para frente e das pragas", explicou. Segundo ele, há preocupação com a possibilidade da lagarta helicoverpa chegar a Mato Grosso do Sul.
"A praga surgiu no ano passado, na Bahia. Ela se reproduz rápido, é voraz e ainda não sabemos como lidar com ela", comentou. Sobre o andamento do plantio, o analista de grãos da Famasul informou que 70% do Estado da área já foi cultivada. Na região sul, os trabalhos estão mais avançados, enquanto na região norte está mais lento, com 58% efetivado. "Em Maracaju, a fase de plantio está no final e atingiu patamar de 90%", completou Valter Dias.
Fonte: Faep (Federação da Agricultura do Paraná)