Os baixos rendimentos da colheita nas regiões núcleo da Argentina reduziram a projeção de produção do país vizinho para 38 milhões de toneladas de soja. A nova projeção, divulgada pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) representa uma queda de 34% na comparação com a safra anterior, que havia sido de 57 milhões de toneladas (MT).
O avanço da colheita atingiu 15,3% da superfície apta, com uma produtividade média nacional de 2.440 kg/hectare. “A colheita avançou rapidamente sobre lotes de primeira no centro da região agrícola e, à medida que se agiliza, os rendimentos começam a refletir o verdadeiro impacto da seca”, comenta o analista Luiz Fernando Pacheco, da T&F Consultoria Agroeconômica.
Segundo informações da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, todas as regiões sob colheita, que são de grande importância devido à área que aportam ao total semeado a nivel nacional, registram reduções entre 24% e 58% em suas médias de rendimento em comparação com a mesma data do ano anterior. Não se descarta a possibilidade de que estas diferenças anuais se acentuem à medida que a colheita avance sobre os plantios de primeira tardios ou sobre lotes de segunda.
AGROTEMPO
De acordo com mapas climáticos (ECM – Modelo Europeu) analisados pela Consultoria AgResource, a previsão para a Argentina é de que o céu volte a ficar nublado com nuvens carregadas de água na principal área sojicultora. “No entanto, voltamos a ressaltar que tais chuvas são tidas como ‘tarde demais’ para qualquer recuperação das perdas por estiagem”.
Fonte: Agrolink
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