08
fev
2011
Boa safra e alta do preço melhoram posição do trigo no mercado
Os moinhos brasileiros retomam as negociações, depois de meses de estagnação do mercado de trigo com as dificuldades encontradas pelo setor para negociar o produto na Argentina, em função da greve dos produtores no país vizinho. Outro fator que impulsiona a reação está na boa qualidade do trigo nacional colhido nesta safra, segundo avaliação feita pelo Centro de Estudos Avançados de Economia Aplicada (Cepea) da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz, vinculada à USP.
A virada no comércio de trigo no Brasil reflete, ainda, as exportações, que têm sido estimuladas pelas intervenções do governo, com leilões de PEPs e pelos bons níveis de preços do trigo no mercado internacional. Segundo levantamento feito pelo Cepea, isso fez com que os moinhos enfrentassem maior concorrência, o que tende a elevar os preços domésticos. Nesse contexto, compradores têm antecipado parte das aquisições.
Neste ano, até semana passada, os preços do trigo em grão sofreram altas mais expressivas no Rio Grande do Sul. Os valores aumentaram 4,36% no mercado de balcão (preço pago ao produtor) e 4,74% no de lotes (negociações entre empresas). No Paraná, as cotações também subiram, mas de forma moderada: 1,14% no mercado de balcão e 3,74% no de lotes. Em São Paulo, no mercado de lotes, a alta foi de 3,3% no mesmo período.
A colheita de trigo no Brasil terminou em dezembro e a partir de março produtores fazem planejamentos para a safra de inverno, na qual o trigo concorre com o milho. Na Argentina, dados da Bolsa de Cereales de 27 de janeiro indicam o término da colheita, com produção estimada em 15 milhões de toneladas. Ainda segundo a bolsa, os rendimentos médios foram históricos, com a produtividade chegando a 8.900 quilos por hectare em algumas regiões. A média nacional é de 3.450 kg/ha.
Quanto às bolsas norte-americanas, os valores atingiram novas máximas. De 30 de dezembro a 2 de fevereiro, o primeiro vencimento (de março próximo) na Bolsa de Chicago (CME/CBOT) teve elevação de 8,7%. De acordo com analistas dos Estados Unidos, os preços foram impulsionados pelas preocupações com a oferta de trigo de boa qualidade, devido à baixa produção dos principais exportadores, Rússia, Austrália e Canadá. Além disso, agentes de mercado estão atentos aos protestos pelo mundo, especialmente no Egito, que é o principal importador mundial de trigo.
Do Portal Uai
A virada no comércio de trigo no Brasil reflete, ainda, as exportações, que têm sido estimuladas pelas intervenções do governo, com leilões de PEPs e pelos bons níveis de preços do trigo no mercado internacional. Segundo levantamento feito pelo Cepea, isso fez com que os moinhos enfrentassem maior concorrência, o que tende a elevar os preços domésticos. Nesse contexto, compradores têm antecipado parte das aquisições.
Neste ano, até semana passada, os preços do trigo em grão sofreram altas mais expressivas no Rio Grande do Sul. Os valores aumentaram 4,36% no mercado de balcão (preço pago ao produtor) e 4,74% no de lotes (negociações entre empresas). No Paraná, as cotações também subiram, mas de forma moderada: 1,14% no mercado de balcão e 3,74% no de lotes. Em São Paulo, no mercado de lotes, a alta foi de 3,3% no mesmo período.
A colheita de trigo no Brasil terminou em dezembro e a partir de março produtores fazem planejamentos para a safra de inverno, na qual o trigo concorre com o milho. Na Argentina, dados da Bolsa de Cereales de 27 de janeiro indicam o término da colheita, com produção estimada em 15 milhões de toneladas. Ainda segundo a bolsa, os rendimentos médios foram históricos, com a produtividade chegando a 8.900 quilos por hectare em algumas regiões. A média nacional é de 3.450 kg/ha.
Quanto às bolsas norte-americanas, os valores atingiram novas máximas. De 30 de dezembro a 2 de fevereiro, o primeiro vencimento (de março próximo) na Bolsa de Chicago (CME/CBOT) teve elevação de 8,7%. De acordo com analistas dos Estados Unidos, os preços foram impulsionados pelas preocupações com a oferta de trigo de boa qualidade, devido à baixa produção dos principais exportadores, Rússia, Austrália e Canadá. Além disso, agentes de mercado estão atentos aos protestos pelo mundo, especialmente no Egito, que é o principal importador mundial de trigo.
Do Portal Uai
FOnet: Diário de Pernambuco
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