25
jan
2010
BB prorrogará custeios dos triticultores gaúchos afetados pelas fortes chuvas

 

Atento as dificuldades por que passam os triticultores gaúchos, o deputado federal Luis Carlos Heinze (PP-RS) voltou a cobrar da diretoria de agronegócios do Banco do Brasil a extensão do prazo para pagamento das operações de custeio. De pronto, a direção da instituição repassou uma orientação aos superintendes estaduais autorizando os gerentes a prorrogarem por 90 dias os financiamentos enquadrados no Pronaf ou por até quatro anos todos os casos.

Heinze ressalta que para se beneficiar da prorrogação todos os agricultores que estiverem com problemas devem procurar as agências para negociar as pendências. “Todos devem ir aos bancos antes do vencimento, pois o beneficio será concedido após análise caso a caso”, orienta.

O deputado explica que os agricultores familiares que tem trigo entregue na Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) e não estão conseguindo concretizar a negociação tem a opção de adiar as parcelas de janeiro e fevereiro por três meses, desde que comprovem a instituição que o produto está depositado em armazém credenciado pelo órgão.

Aqueles que optarem pelo prazo maior deverão pagar no mínimo 20% dos débitos para que o alongamento seja efetuado. Heinze alerta que os produtores que aderirem ao refinanciamento só poderão tomar novo crédito no BB após o pagamento da última parcela prorrogada.

OUTRAS CULTURAS – Com relação as outras atividades agrícolas do Rio Grande do Sul que sofreram prejuízos por causa das fortes chuvas, o deputado esclarece que as medidas a serem tomadas para amenizar as dificuldades dos produtores estão sendo discutidas com membros dos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário.

Na próxima quarta-feira (27), o deputado e outras lideranças gaúchas tem reunião com os ministros da Agricultura, Reinhold Stephanes; do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel, e no ministério da Fazenda.

Entre os temas em pauta estão a liberação de linha de crédito emergencial para os agricultores e a prorrogação das operações de custeios e investimentos. Além disso, o governo estuda comprar os excedentes de trigo, feijão e leite em pó produzido no estado para mandar ao Haiti. As informações são de assessoria de imprensa.

Fonte: Agrolink
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