05
mar
2015
Atraso no plantio de verão segura produtor do PR no trigo
A queda de 26% na cotação do trigo nos últimos 12 meses seria suficiente para afastar o produtor paranaense da cultura na próxima safra de inverno. Porém, de acordo com a previsão inicial da Secretaria Estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), a área do estado deve se manter praticamente a mesma da temporada passada, ou seja, 1,37 milhão de toneladas.
O motivo de o produtor continuar apostando no cereal do pão no inverno está no atraso registrado na semeadura da safra de verão de milho e soja. Por conta da estiagem registrada em várias regiões do Paraná, o término do plantio ocorreu 20 dias depois da previsão inicial, o que dificulta a implantação da safrinha de milho por conta da janela ideal. Assim, para minimizar adversidades climáticas, o cereal continua sendo a melhor opção.
Com a manutenção da área, a Seab prevê que o Paraná produza 4,1 milhões de toneladas de trigo, 300 mil toneladas a mais em relação a safra passada (3,8 milhões de toneladas).
Comercialização
Os estoques paranaenses de trigo estão altos, com 900 mil toneladas estocadas das 3,8 mi/ton produzidas. Essa é uma das explicações para a cotação estar abaixo do preço mínimo. Na mesma época dos últimos quatro anos, com a produção bem menor, a comercialização do produto ocorria acima do preço mínimo.
O motivo de o produtor continuar apostando no cereal do pão no inverno está no atraso registrado na semeadura da safra de verão de milho e soja. Por conta da estiagem registrada em várias regiões do Paraná, o término do plantio ocorreu 20 dias depois da previsão inicial, o que dificulta a implantação da safrinha de milho por conta da janela ideal. Assim, para minimizar adversidades climáticas, o cereal continua sendo a melhor opção.
Com a manutenção da área, a Seab prevê que o Paraná produza 4,1 milhões de toneladas de trigo, 300 mil toneladas a mais em relação a safra passada (3,8 milhões de toneladas).
Comercialização
Os estoques paranaenses de trigo estão altos, com 900 mil toneladas estocadas das 3,8 mi/ton produzidas. Essa é uma das explicações para a cotação estar abaixo do preço mínimo. Na mesma época dos últimos quatro anos, com a produção bem menor, a comercialização do produto ocorria acima do preço mínimo.
Fonte: Gazeta do Povo (AgroGP)