12
jun
2013
Argentina aposta na recuperação da soja em 13/14
Leandro J. Nascimento
A Argentina espera fazer de 2013/14 um ano agrícola de recuperação. Após enfrentar perdas e ver sua produção de soja baixar pelo menos sete milhões de toneladas a menos que as primeiras estimativas anunciavam, empresas do segmento agro e produtores já falam em uma próxima temporada oscilando entre 53 a 54 milhões de toneladas. Os números são praticamente os mesmos já anunciados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês).
Mas a alta da inflação, que cresce pelo menos 25% ao ano, e a desvalorização média de 10% no valor do Peso (moeda local) ao longo das últimas safras, já anunciam que a margem do produtor deve ser segurada, e os investimentos no campo tornarem-se mais onerosos. Os custos com o frete também acumulam alta de 25% ao ano.
Para custear os gastos com o transporte da safra até os portos, além da mão de obra, do diesel e de outras operações no campo o produtor usa a moeda local. Já para as operações que envolvem adubos, sementes e herbicidas são balizadas pelo dólar.
"Os custos de produção, com mão de obra, com o diesel e os insumos têm aumentado a medida que a inflação argentina também cresce. O problema é que o produtor recebe em peso e a moeda não está fixa", avaliou ao Agrodebate o consultor Alejandro Vejrup, da consultoria GlobalTecnos.
Estimativa desta empresa mostra que o país planeja aumentar sua área destinada à soja em pelo menos 2%, implicando em um acréscimo de 500 mil hectares, perfazendo 19,6 milhões de hectares.
Problemas climáticos puxaram para baixo o desempenho no campo argentino na fase 12/13, deixando a produção pouco superior a 48 milhões de toneladas. A previsão inicial era fechar o ciclo em 55 milhões de toneladas, o que não se confirmou. "Espera-se uma safra de recuperação porque nesta safra tivemos perdas com a seca e também pelo excesso de águas", afirmou o consultor Alejandro Vejrup.
O país termina de colher sua produção. Até a última semana eram pelo menos 98% da área já percorrida pelas máquinas, conforme demonstrou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
A Argentina espera fazer de 2013/14 um ano agrícola de recuperação. Após enfrentar perdas e ver sua produção de soja baixar pelo menos sete milhões de toneladas a menos que as primeiras estimativas anunciavam, empresas do segmento agro e produtores já falam em uma próxima temporada oscilando entre 53 a 54 milhões de toneladas. Os números são praticamente os mesmos já anunciados pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA na sigla em inglês).
Mas a alta da inflação, que cresce pelo menos 25% ao ano, e a desvalorização média de 10% no valor do Peso (moeda local) ao longo das últimas safras, já anunciam que a margem do produtor deve ser segurada, e os investimentos no campo tornarem-se mais onerosos. Os custos com o frete também acumulam alta de 25% ao ano.
Para custear os gastos com o transporte da safra até os portos, além da mão de obra, do diesel e de outras operações no campo o produtor usa a moeda local. Já para as operações que envolvem adubos, sementes e herbicidas são balizadas pelo dólar.
"Os custos de produção, com mão de obra, com o diesel e os insumos têm aumentado a medida que a inflação argentina também cresce. O problema é que o produtor recebe em peso e a moeda não está fixa", avaliou ao Agrodebate o consultor Alejandro Vejrup, da consultoria GlobalTecnos.
Estimativa desta empresa mostra que o país planeja aumentar sua área destinada à soja em pelo menos 2%, implicando em um acréscimo de 500 mil hectares, perfazendo 19,6 milhões de hectares.
Problemas climáticos puxaram para baixo o desempenho no campo argentino na fase 12/13, deixando a produção pouco superior a 48 milhões de toneladas. A previsão inicial era fechar o ciclo em 55 milhões de toneladas, o que não se confirmou. "Espera-se uma safra de recuperação porque nesta safra tivemos perdas com a seca e também pelo excesso de águas", afirmou o consultor Alejandro Vejrup.
O país termina de colher sua produção. Até a última semana eram pelo menos 98% da área já percorrida pelas máquinas, conforme demonstrou a Bolsa de Cereais de Buenos Aires.
Fonte: Agrodebate..