De acordo com a Consultoria Trigo & Farinhas, porém, o Paraná dificilmente colherá 2,8 milhões de toneladas de trigo de boa qualidade. Segundo ele, o Rio Grande do Sul também dificilmente passará das 1,61 MT. Ambos os estados terão que aumentar os seus volumes de importação (assim como Paraguai também) não apenas para completar os seus volumes de demanda normal, mas para obter farinhas de melhor qualidade.
“A menor oferta de trigo de boa qualidade e a necessidade de importação farão os preços subirem, com certeza, mas esta elevação será limitada pela capacidade que o mercado tiver para absorver estes aumentos”, afirma o analista sênior da T&F, Luiz Carlos Pacheco.
A Consultoria ressalta que isso pode ser contornado através da exportação, principalmente de biscoitos e massas, mas também do trigo que não for aproveitado pelos moinhos. Aponta ainda como alternativa os mercados futuros, que já permitiram boas fixações de preços antes de voltarem a cair.
“Mas isto parece algo longínquo para alguns operadores. Será uma vergonha se o governo for acionado, porque mostrará a falta de competência para resolver o problema por conta própria, apesar de haver meios à disposição”, conclui Pacheco.
Fonte: Agrolink
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