05
mar
2013
Agricultura vai intensificar fiscalização do comércio de sementes em todo Paraná
A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento vai intensificar a fiscalização do comércio de sementes e mudas em todo o Estado, principalmente para produtos que vem de outros estados. Atualmente há uma preocupação dos produtores de sementes e mudas do Paraná e das cooperativas sobre a qualidade dos materiais de propagação que vêm de fora e que podem colocar em risco a sanidade e a produtividade das lavouras paranaenses.
Em reunião realizada na segunda-feira (04), com representantes da Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas (Apasem), da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o secretário da Agricultura Norberto Ortigara solicitou o apoio do Ministério da Agricultura para que o Estado mantenha um laboratório oficial para fazer as análises sobre a qualidade das sementes e mudas antes de serem colocadas no comércio.
Paralelamente, Ortigara irá encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para atualizar a Lei de Sementes, legislação sobre a comercialização e sanidade de sementes e mudas e estabelecer as competências sobre quais órgãos do Estado deverão assumir essa função.
As análises de sementes e mudas no Paraná eram realizadas pela Empresa Paranaense de Classificação (Claspar), que foi extinta com a fusão da Companhia Paranaense de Desenvolvimento Agropecuário (Codapar). Conforme levantamento apresentado pela Apasem, em 2003 foram coletadas 8.500 amostras de sementes disponíveis no comércio para avaliação sobre a qualidade no laboratório da Claspar. No ano passado, a atribuição, que era do antigo Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária (Defis) da Secretaria da Agricultura, coletou somente 295 amostras.
O presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, alegou que a Adapar pode fazer essa fiscalização nos produtos somente depois da emissão da nota fiscal no comércio. Com isso, perde-se muito da eficiência do trabalho, disse.
QUALIDADE - O presidente da Apasem, Marcos Antonio Trintinalha, lembrou que o Paraná é um dos únicos estados brasileiros que tem qualidade na produção de sementes. O Ministério da Agricultura e do Abastecimento faz a fiscalização da produção, o que ajuda a manter o padrão de qualidade. Mas a preocupação é com a comercialização desses produtos, quando são colocados ao lado de produtos de outros estados brasileiros onde a fiscalização a campo não é exercida com o rigor necessário, disse Trintinalha.
A Apasem sugere que se façam os testes de confrontação entre as análises realizadas pela iniciativa privada e a oficial, para dar garantia ao processo de verificação da qualidade. “A confrontação do serviço oficial inibe a ocorrência de desvios”, disse Trintinalha.
Para o presidente da Apasem, somente a garantia de um serviço oficial de fiscalização trará a tranquilidade necessária novamente ao setor. O representante da Ocepar, Flavio Turra, também disse que é necessário proteger nossa produção de sementes de má qualidade originárias de outras regiões do País.
Foi consenso na reunião que a estrutura laboratorial é fundamental no trabalho de fiscalização da qualidade das sementes ofertadas aos produtores paranaenses, que se evidencia pelo poder de germinação, pela pureza física e genética do material, além da ausência de pragas contaminantes.
Em reunião realizada na segunda-feira (04), com representantes da Associação Paranaense de Produtores de Sementes e Mudas (Apasem), da Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar) e da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), o secretário da Agricultura Norberto Ortigara solicitou o apoio do Ministério da Agricultura para que o Estado mantenha um laboratório oficial para fazer as análises sobre a qualidade das sementes e mudas antes de serem colocadas no comércio.
Paralelamente, Ortigara irá encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para atualizar a Lei de Sementes, legislação sobre a comercialização e sanidade de sementes e mudas e estabelecer as competências sobre quais órgãos do Estado deverão assumir essa função.
As análises de sementes e mudas no Paraná eram realizadas pela Empresa Paranaense de Classificação (Claspar), que foi extinta com a fusão da Companhia Paranaense de Desenvolvimento Agropecuário (Codapar). Conforme levantamento apresentado pela Apasem, em 2003 foram coletadas 8.500 amostras de sementes disponíveis no comércio para avaliação sobre a qualidade no laboratório da Claspar. No ano passado, a atribuição, que era do antigo Departamento de Fiscalização e Sanidade Agropecuária (Defis) da Secretaria da Agricultura, coletou somente 295 amostras.
O presidente da Adapar, Inácio Afonso Kroetz, alegou que a Adapar pode fazer essa fiscalização nos produtos somente depois da emissão da nota fiscal no comércio. Com isso, perde-se muito da eficiência do trabalho, disse.
QUALIDADE - O presidente da Apasem, Marcos Antonio Trintinalha, lembrou que o Paraná é um dos únicos estados brasileiros que tem qualidade na produção de sementes. O Ministério da Agricultura e do Abastecimento faz a fiscalização da produção, o que ajuda a manter o padrão de qualidade. Mas a preocupação é com a comercialização desses produtos, quando são colocados ao lado de produtos de outros estados brasileiros onde a fiscalização a campo não é exercida com o rigor necessário, disse Trintinalha.
A Apasem sugere que se façam os testes de confrontação entre as análises realizadas pela iniciativa privada e a oficial, para dar garantia ao processo de verificação da qualidade. “A confrontação do serviço oficial inibe a ocorrência de desvios”, disse Trintinalha.
Para o presidente da Apasem, somente a garantia de um serviço oficial de fiscalização trará a tranquilidade necessária novamente ao setor. O representante da Ocepar, Flavio Turra, também disse que é necessário proteger nossa produção de sementes de má qualidade originárias de outras regiões do País.
Foi consenso na reunião que a estrutura laboratorial é fundamental no trabalho de fiscalização da qualidade das sementes ofertadas aos produtores paranaenses, que se evidencia pelo poder de germinação, pela pureza física e genética do material, além da ausência de pragas contaminantes.
Fonte: SEAB - Secretária da Agricultura e do Abastecimento do PR