30
mai
2011
Abitrigo demonstra preocupação
O vice-presidente do Conselho Deliberativo da Associação Brasileira da Indústria do Trigo (Abitrigo), Marcelo Vosnika, avalia a situação como preocupante. Segundo ele, a comercialização tem seus percalços e o preço é determinado pelo mercado mundial, mas não haverá falta de produto. ''Para a Abitrigo seria bom comprar trigo nacional. Mas a escolha pela importação é mais uma questão de qualidade do que de preço'', argumenta.
Vosnika orienta que o produtor busque variedades que atendam as exigências dos moinhos e, com isso, evite problemas na hora de vender a produção. ''Alguns produtores já estão plantando com liquidez garantida'', informa. Segundo Vosnika, o que prejudica o mercado interno é a farinha importada da Argentina, e não o trigo. ''No ano passado, a farinha argentina representou mais de 800 mil toneladas de trigo que deixaram de ser vendidas pelos paranaenses'', salienta.
Segundo ele, os principais entraves para a produção estadual de trigo são a falta de estrutura de armazenagem, o problema de logística que encarece o transporte e a taxa de câmbio. ''O trigo paranaense nunca esteve tão caro no mercado externo, mas não cobre os custos por causa da taxa de câmbio'', esclarece. Vosnika explica que para atender a demanda anual dos moinhos, o trigo importado é estocado nos países de origem e a venda é fracionada. ''Quem vai bancar o estoque do trigo nacional?'', questiona.
Vosnika orienta que o produtor busque variedades que atendam as exigências dos moinhos e, com isso, evite problemas na hora de vender a produção. ''Alguns produtores já estão plantando com liquidez garantida'', informa. Segundo Vosnika, o que prejudica o mercado interno é a farinha importada da Argentina, e não o trigo. ''No ano passado, a farinha argentina representou mais de 800 mil toneladas de trigo que deixaram de ser vendidas pelos paranaenses'', salienta.
Segundo ele, os principais entraves para a produção estadual de trigo são a falta de estrutura de armazenagem, o problema de logística que encarece o transporte e a taxa de câmbio. ''O trigo paranaense nunca esteve tão caro no mercado externo, mas não cobre os custos por causa da taxa de câmbio'', esclarece. Vosnika explica que para atender a demanda anual dos moinhos, o trigo importado é estocado nos países de origem e a venda é fracionada. ''Quem vai bancar o estoque do trigo nacional?'', questiona.
Fonte: Folha Web