Neste começo de semana, são esperadas chuvas bastante abrangentes sobre o Brasil, especialmente no eixo Noroeste/Sul, cobrindo boa parte do Centro-Oeste com possibilidade de chuvas volumosas.
São esperadas pancadas com até 40 mm em alguns setores do país, sendo que a configuração prevista, indica a atuação de uma frente fria na costa da região Sul, alinhada com os corredores de umidade que saem da região tropical.
Em setores com uma maior presença de nebulosidade, espera-se uma redução das temperaturas máximas, mas o calor será a regra em boa parte do país.
A faixa de temperatura entre 20 e 30°C é considerada como ótima para a floração da soja, sendo o estádio crucial para a determinação do potencial produtivo das lavouras, formando as vagens e consequentemente a quantidade de grãos por planta.
Por outro lado, áreas do nordeste do Brasil seguem com o predomínio de tempo firme, apesar de algumas instabilidades isoladas e passageiras em setores do oeste da região.
Região Norte: Chuvas migram ao Centro-Sul; Norte tem tempo seco.
Com o deslocamento das chuvas em direção ao centro-sul do país, as condições para chuvas diminuem em grande parte da região norte. Contudo, são esperadas chuvas melhor distribuídas sobre o Acre, Rondônia, sul do Pará e Tocantins. Nestes setores, a maior presença de nebulosidade deve reduzir as temperaturas máximas. Já em áreas do norte da região norte, como Roraima, o predomínio será de tempo seco.
Região Nordeste: Corredores de Umidade Impactam Chuvas no Oeste do Nordeste.
A presença de corredores de umidade na região central do Brasil deve manter as condições propícias para chuvas intensas em partes do oeste do Nordeste, especialmente nas áreas de cultivo de soja no oeste da Bahia, Maranhão e Piauí. Nessas áreas, espera-se que os volumes de chuva variem entre 5 e 15 mm, principalmente nas regiões mais úmidas. Apesar disso, as áreas do leste do Nordeste apresentam menores chances de precipitações. Caso ocorram, espera-se que sejam de baixa intensidade e curtíssima duração. Já as temperaturas permanecerão elevadas em todas as áreas, acompanhadas de baixa umidade relativa do ar, particularmente ao norte do Piauí.
Região Centro-Oeste: Chuvas volumosas previstas para MT e MS; Goiás irregular.
São esperadas chuvas bem distribuídas sobre a região, com a influência dos corredores de umidade que se ligam com a frente fria que atua na região sul. Isso deve garantir condições de chuvas volumosas e mais abrangentes sobre o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, com acumulados variando entre os 20 e 40 mm. Em Goiás, espera-se uma maior irregularidade dessas instabilidades. Em relação às temperaturas, as chuvas ajudam a reduzir o calor, mantendo os termômetros mais próximos dos 30°C no período da tarde, especialmente em setores com maiores probabilidades de chuvas, como norte de Mato Grosso do Sul e região central de Mato Grosso.
Região Sudeste: Corredores umidade e padrão verão trazem chuvas fortes no Sudeste.
Os corredores de umidade seguem em atividade na região, mas é o padrão de verão quem deve garantir as condições de chuvas sobre boa parte do Sudeste. Ou seja, são esperadas pancadas de chuva localmente fortes, provocadas pela combinação entre o calor e umidade. Essas chuvas devem acontecer a qualquer momento do dia, mas com maior intensidade e probabilidade no período da tarde. Mesmo com a maior variação de nebulosidade, são esperadas temperaturas elevadas para a região, condição que deve resultar em uma sensação de abafamento.
Região Sul: Frente fria traz chuvas e temperaturas variadas no Sul.
A presença de uma frente fria, mantém as condições de chuvas em boa parte da região sul. As instabilidades devem ser bem distribuídas ao longo do dia, com os volumes variando entre os 15 e 30 mm, na média das projeções. Pontualmente, estes valores podem ser superados, sobretudo no sul de Santa Catarina e nordeste do Rio Grande do Sul. O amanhecer será ameno na fronteira sul e nas serras catarinense, porém a tarde deve ter temperaturas elevadas, especialmente ao norte do Paraná e Oeste Catarinense, o que pode reforçar as instabilidades.
Fonte: Agrolink.
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