08
jul
2015
“Soja de segunda safra” no Paraguai ameaça Brasil
Reunidos no VII Congresso Brasileiro de Soja (Florianópolis/SC), especialistas alertaram para a situação crítica por conta do surto de ferrugem asiática na América do Sul. O principal problema é a chamada “soja de segunda safra”, na qual os produtores optam por não realizar a rotação de culturas, semeando a oleaginosa mais de uma vez por ano.
No Brasil esta prática está sendo coibida pelo governo e a proibição já foi assimilada pelos sojicultores. O problema, no entanto, está nos países vizinhos: no Paraguai, por exemplo, a “soja de segunda safra” aumenta e é cada vez mais comum.
“O sistema produtivo do Paraguai está em risco. Se não for feita uma intervenção, é possível que no próximo Congresso estejamos falando em inviabilidade de produção de soja naquele país", alertou o agrônomo da Sementes Iruña, Claiton Rodrigues.
Na avaliação do chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, Ricardo Abdelnoor, o Brasil precisa realizar ações conjuntas com Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Ele justificou que os esporos do fungo migram com o vento, podendo se deslocar desses países para o terrítório brasileiro.
“Se quisermos um controle efetivo, além do Brasil, temos de ter ações em outros países também. Há a necessidade da normatização efetiva e conscientização dos produtores e técnicos de todos os países. Temos de pensar em boas práticas agrícolas", disse Abdelnoor.
Além de evitar a “soja de segunda safra”, os especialistas alertam que são necessárias outras medidas. Uma delas é evitar a presença de plantas hospedeiras no campo, com a ampliação do vazio sanitário. “O tema já deixou de ser polêmico, uma vez que agora trata-se de viabilizar a sustentabilidade da cadeia produtiva e não mais uma simples opção de escolha”, concluiu diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja MT), Luiz Nery Ribas.
No Brasil esta prática está sendo coibida pelo governo e a proibição já foi assimilada pelos sojicultores. O problema, no entanto, está nos países vizinhos: no Paraguai, por exemplo, a “soja de segunda safra” aumenta e é cada vez mais comum.
“O sistema produtivo do Paraguai está em risco. Se não for feita uma intervenção, é possível que no próximo Congresso estejamos falando em inviabilidade de produção de soja naquele país", alertou o agrônomo da Sementes Iruña, Claiton Rodrigues.
Na avaliação do chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Embrapa Soja, Ricardo Abdelnoor, o Brasil precisa realizar ações conjuntas com Argentina, Paraguai, Uruguai e Bolívia. Ele justificou que os esporos do fungo migram com o vento, podendo se deslocar desses países para o terrítório brasileiro.
“Se quisermos um controle efetivo, além do Brasil, temos de ter ações em outros países também. Há a necessidade da normatização efetiva e conscientização dos produtores e técnicos de todos os países. Temos de pensar em boas práticas agrícolas", disse Abdelnoor.
Além de evitar a “soja de segunda safra”, os especialistas alertam que são necessárias outras medidas. Uma delas é evitar a presença de plantas hospedeiras no campo, com a ampliação do vazio sanitário. “O tema já deixou de ser polêmico, uma vez que agora trata-se de viabilizar a sustentabilidade da cadeia produtiva e não mais uma simples opção de escolha”, concluiu diretor técnico da Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja MT), Luiz Nery Ribas.
Fonte: Agrolink
Volte para a Listagem